Disciplina optativa
Departamento de execução: TAR – Departamento de Arquitetura
Carga horária total: 60h
Carga horária teórica: 30h
Carga horária prática: 30h
Programas Plenos da disciplina: Indisponível.
Ementa:
Este seminário prático-teórico enfatiza um exercício reflexivo de autoavaliação crítica a partir da análise de construções típicas das culturas indígenas brasileiras (malocas), dando cumprimento as recomendações do MEC nas Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e 11.645, em vigor desde março de 2008, que prevêem o ensino obrigatório de conteúdos didáticos referentes as culturas indígenas e afro-brasileiras no primeiro, segundo e terceiro graus. A disciplina propõe a implantação de um Canteiro Experimental de Pesquisas Transculturais como protótipo de arquitetura bioclimática no Campus da Praia Vermelha/UFF. Contando com a participação de índios construtores e do corpo docente, discente e técnico da Escola de Arquitetura e Urbanismo, o projeto conta com um PORTAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA/PIT de Arquitetura Indígena Bioclimática como exemplo de educação indígena transcultural multimídia em colaboração com a AGIR (Agência de Inovação da PROPPi (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação)/UFF.
Objetivos:
Estabelecer discussões teóricas e oficinas para a criação do Canteiro Experimental de Pesquisas Transculturais contando com a participação de construtores indígenas e oficinas de educação indígena multimídia para criar um PORTAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA/PIT de Arquitetura Indígena Bioclimática, com a realização de maquetes de modelos de malocas indígenas e a criação de protótipos low-tech e high-tech de arquitetura contemporânea que mesclem inspiração indígena e organicismo modernista, inspirando-se para isso na obra de arquitetos internacionais (Buckminster Fuller, Frei Otto e Renzo Piano, entre outros) e de arquitetos brasileiros como Lucio Costa, Severiano Mario Porto, Lelé, Marcos Acayaba, Francisco Fanucci & Geraldo Ferraz.
Bibliografia Básica:
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ARANTES, Pedro Fiori. “Canteiro Um Pra Um” in Arquitetura na Era Digital-Financeira: Desenho, canteiro e
renda da forma. SP: Editora 34, 2012.
GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. SP: Editora SENAC/SP, 2011.
GUIMARAENS, Dinah & CAVALCANTI, Lauro. “Quem Casa Quer Casa” in Morar: A Casa Brasileira. RJ: Avenir Editora, 1984.
NOVAES, Sylvia Caiuby (org). Habitações Indígenas. SP: Nobel, Editora da USP, 1983.
PORTOCARRERO, José Afonso Botura. “O desenho vernacular das casas indígenas Bakairi, Bororo, Irantxe, Kamayurá, Karajá/Javaé, Myky, Paresí, Yawalapiti, Umutina, Xavante” in Tecnologia Indígena em Mato Grosso: Habitação. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2010.
PRIETO, Berenice Aguilar. Construir con Adobe: Fundamentos, reparación de daños y diseño contemporáneo. México: Editorial Trillas, 2008.
SOUZA LIMA, Miriam Keiko Luz Ito Rovo de. O Lugar da Adequação em Severiano Porto: Aldeia SOS do Amazonas. Dissertação de Mestrado. RJ: PROARQ, FAU/UFRJ, 2004.
VAN LENGEN, Johan. Manual do Arquiteto Descalço. SP: Editora Empório do Livro, 2008, 5ª reimpressão. Arquitetura dos Índios da Amazônia. RJ: Editora B4, 2013.
Bibliografia Complementar:
CASTRIOTA, Leonardo Bacci. “Alternativas Contemporâneas para Políticas de Preservação” in Patrimônio Cultural: Conceitos, Políticas, Instrumentos. SP: Annablume; BH: IEDS, 2009.
FANUCCI, Francisco & FERRAZ, Marcelo. Brasil Arquitetura Studio. SP: Cosac&Naify, 2005.
HOLANDA, Frederico de. “Centros Cerimoniais e Vilas” e “Kraals e cidades” in O Espaço de Exceção.
Brasília: Editora UNB, 2002.